Villach, que se pronuncia fílarx em Alemão - com som de F e R,
... que ficou gravado na memória depois de tanto pronunciar Villache e ninguém ser capaz de compreender a que eu me referia. Mas é essa cidade na Áustria com aproximadamente 70 mil habitantes, cercada por montanhas, com vista dos alpes, cortada por um rio nominado de Drau (Drava), próximo a Itália que, por acaso, me aventurei a conhecer e passar uma noite.
margem do rio com vista para o lado esquerdo.... Em frente a esse local (Hotel Holiday Inn) saem tours/barcos para um passeio no rio |
....vista para o lado direito. |
Assim como quase toda cidade antiga ou europeia, Villach teve suas dificuldades, passando por terremotos em 1348 e 1690 que destruiu uma grande parte da vila. Não bastasse, segundo a história, vários prédios foram destruidos por fogo. Depois veio Maria Theresa Walburga Amalia Christina, por volta de 1759 e incorporou a região à monarquia Habsburg, passando a ser administrada pelo distrito de Carinthian. Posteriomente veio Napoleão Bonaparte, o qual fez a cidade parte da França a partir de 1809, voltando, pela força, a pertencer ao império austríaco em 1813. Com a guerra mundial, devido à localização perto da Itália, serviu de ponto de apoio ao comando militar autro-húngaro. Com a II guerra, dizem ter sofrido 37 bombardeios - aproximadamente 42500 bombas lançadas sobre a cidade, matando em torno de 300 pessoas e destruindo 85 % das construções. Fonte: Wikipedia.
centro antigo...somente para pedestres |
Depois de tanto sofrimento, quem por ali passa não imagina ter aquela pacata cidade tão linda, sido um cenário da destruição. Um local organizado, pequeno e com uma vista encantadora. Perfeita para os amantes das montanhas, de lagos e calmaria. Durante o dia, quando ali cheguei (era verão), a cidade estava lotada no centro histórico. As ruas cheias de lojinhas e restaurantes, os quais disponibilizam mesas do lado de fora e chama atenção do turista. É um atrativo para quem gosta da muvuca organizada, de ver o povo ou a vida passar e entrar no clima.
Aos que preferem sossego, as ruelas laterais são perfeitas e com restaurantes não tão turísticos, perfeitos para se aventurar na arte de comer e, de preferência, pratos típicos da cidade, sem esquecer da famosa sobremesa:
strudel de maçã ou se preferir em alemão: Apfelstrudel..e ainda tem o bolo de chocolate típico : Sacher torte.
O que surpreendeu em Villach é que, depois de ver tanta gente na rua durante o dia, ao sair para jantar por volta das 18h, em um domingo, a cidade dormia. Com muito custo encontrei um restaurante aberto por indicação de uns e outros dizendo ser o um dos únicos, excetuado aos de hoteis com restaurantes, que são poucos. Eu havia deixado o hotel para descobrir o que a cidade ofertava naquela noite. De qualquer forma foi uma experiência, pois o único restaurante aberto era tipicamente austríaco.
Feito as comilanças, restou apreciar a lua enquanto o povo dormia!!
Mas quisera eu ficar ali plantada em Villach apreciando as montanhas por mais tempo e desfrutando dos passeios pelo rio e cada cantinho que a cidade esconde cheio de história.
...e ali ele fica admirando as montanhas e o rio...
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