Chartier, esse é o nome de um restaurante em Paris que, perdoe-me os entendidos de comida, mas não descobri qual o especial que a casa oferece. Já tinha ouvido falar nele por algumas pessoas e pelo blog da CHATADEGALOCHA, e, como ela se diz uma pessoa chata para tudo, logo pensei: deve ser bom.
O Hotel onde ficamos era no mesmo quarteirão e comecei a perceber que por volta das 18:30 iniciava uma fila e lá pelas 19:30/21:00 a fila se adentrava corredor (o restaurante é mais afastado da rua) e fazia um zig-zag pela calçada. Minha amiga enlouqueceu querendo ir. Motivos lançados por ela: se tem fila é comida boa e os preços são ótimos.
Pontos observados por mim: restaurante grande que faz aglomerado de gente rua afora com preços razoáveis, desculpa aí, que achei normal comparado a muitos restaurantes, pra mim não é bom, serve mal, tem péssimo atendimento, é comer e sair correndo para ceder espaço a outro. Eu gosto é de bistrô, de comer sem pressa, de apreciar cada gole de um vinho...ahahaha.
Fui convencida pela amiga a ir ao Chartier depois de alguns dias, desde que em horário antes das 19:00 pois a fila era menor. Adentramos, nos mandaram para o segundo andar pois era mesa para duas. A amiga olhou e não quis a mesa quando eu estava sentadinha..ahahaha. Aiaiai...já sabia o que iria acontecer.
o cantinho do segundo andar na foto olhando pela direita. |
Ao descer perdemos a vaga da mesa exclusiva. Para duas pessoas eles só tem duas. Então, o jeito foi, no meio daquela muvuca de gente, dividir a mesa com outras pessoas. Isso mesmo, dividir a mesa. Foi sentar e logo veio o garçon todo apressado com o cardápio. Eu tratei logo de escolher uma carne com batata, pois pra mim não teria erro. Pedi um vinho ruim. A amiga queria indagar como era isso ou aquilo. Pensa no garçon sem paciência que a deixava falando sozinha?!
Fui de Faux filet (carne com fritas) que era um dos mais caros do cardápio - 12,00euros. Nunca comi uma carne tão ruim e fria na vida. Nem as feitas por mim chegam a tal ponto.rs. Não sei se era porque chegou frio ou o que!. A batata frita veio fria também. Em outras palavras: foi uma experiência não muito boa.
olhando imaginei que estava delicioso...mas ao dar a primeira mordida..yecah...kkkk...batata fria e carne fria. |
como era o meu jantar e queria comer carne, fui comendo e rindo da situação. A batata não desceu. Minha amiga estava para morrer...e óbvio eu repetia...não disse? eu disse, não te disse? kkkkk |
E enquanto a gente comia, os clientes do lado pediram licença para minha amiga porque eles precisavam sair da mesa, ela não entendia...e eu ria. Saíram uns chegaram outros e lá fomos nós levantar para o povo passar para sentar dividindo a mesa..kkk. Um indiano que acabei conversando com ele, viajante etc, primeira vez no Chartier. O outro, um senhor barbudo tipo francês que não parava de rir da gente, acho. Minha amiga se estressou. E eu já que estava na chuva e queria me molhar pedi uma sobremesa para ficar ali assistindo aquele entra e sai de gente dividindo mesas. Melhor não contar os seus segredos, o ouvido do lado pode entender a sua língua.
o pior profiterole que já comi em todos os tempos...até em Minas, que não é o doce típico, se faz melhor.. Não estava no cardápio e pedi sugestão do garçon...era a sobremesa da noite. |
E foi essa a aventura no Chartier. Sou capaz de voltar? sim, para rir mais um pouco. E a conta? O garçon escreve na sua toalha de mesa, que é de papel.
xoxo!
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