HONG KONG – tour no THE PEAK TOWER e compras na G-2000

E chegou o dia que resolvi turistar no The Peak ou Peak Tower. Um espaço que fica no topo de uma das montanhas para ter uma bela vista de Hong Kong a partir do Sky Terrace. Levei um tempo para convencer Mike, e lá fomos nós, Eu, Mike e David que mora em HK. Bom ter um local para passear não? Primeiro Mike quis comprar uma blusa de frio para não congelar e então, primeiro passo foi o shopping. Adoro essa parte.

Depois de passar pelas milhões de marcas caríssimas, David nos apresentou a G-2000, quer dizer,  somente pra mim, porque Mike já conhecia. Nunca tinha ouvido falar. Ela tem a cara da Siberian. Gente, falando na Siberian, levei o maior susto quando passei por uma loja enorme em HK. Só não deu pra entrar, porque nosso destino era outro. Voltando a G-2000 achei a loja voltada mais para o clássico profissional tipo mulher e homem de negócios e final de semana com as amigas. Nada de frufrus. Cortes retos e limpos dominam. Mike comprou um casaco preto e eu aproveitei para comprar também um que estava na promoção. E claro, tudo que gosto não tem o meu número ou se tem não é a cor nem o modelo da minha preferência. Enfim, estava precisando de algo para me aquecer e fui de azul.
amei o casaco longo, mas me senti com 5 cm de altura
pose para os casacos...

ninguém escapou do mundo consumista
Continuando o tour, depois de pegar o ferry para atravessar até a ilha, pegamos um taxi em direção ao TRAM para subir até ao Peak. E que susto? Uma muvuca de gente aguardando o tal TRAM, maior filão e depois, quando o trenzinho (acho melhor chamar assim) está chegando vira um amontoado, porque o trem só tem 2 vagões com 2 portinhas para se entrar e sair. Imagina como é quando ele para e chega a vez de entrar? Igual abrir a porteira para a boiada sair...cruzes...kkkk...tem que ter cuidado para não cair e ser pisoteada.



E lá fomos nós no trenzinho subindo a montanha e a cidade foi ficando pra trás e os prédios pequeninos. Chegamos. Lá no topo tem um shopping com vários andares e você vai subindo as escadas rolantes até chegar no último – Sky Terrace 428. Here we are! Aff, e que gelado. Sensação negativa, dia nublado e não tivemos a melhor vista devido a neblina. Do terraço se tem a vista mais alta de HK em um anglo de 360 graus.


Resolvemos ir comer em um dos restaurantes/bares com vista pra cidade. E que vista viu? Dali, víamos as luzes se acenderem aos poucos e dando vida ao mundo cinza. Entre comilanças baseadas em frituras e cerveja fomos nos aquecendo aos poucos.


No retorno tentamos pegar  um taxi para descer o topo (lá em cima tem rua e tudo), mas o taxista disse NÃO pra gente...coisa mais esquisita. Só nos restou pegar o trenzinho morro abaixo..e jisuis...que susto em dobro. Parecia uma multidão pronta pra ir a luta às ruas..kkkkk. Filão enorme. E o frio? Estava de cortar as orelhas e quebrar os ossos. Honestamente, foi uma longa espera na fila. Estranho que, segundo o povo é assim todos os dias, e olha que fomos em plena segunda-feira. Já imaginou isso no final de semana? Não deveria ter mais trens? Algum outro transporte pra levar a galera? Mais taxi que não dissessem NÃO? Ok, sem solução foi o jeito aguardar e chegou a nossa vez de empurrar para não sermos esmagados pra entrar no trenzinho. A descida foi melhor que na subida, sensação boa..kkkk


Saindo fora do trenzinho foi a hora de procurar um taxi. TODOS se recusaram a fazer a travessia do canal, ou seja, taxista nenhum queria sair da ilha. Juro que não estava entendendo tanto não. David explicou, mas estou até agora tentando entender, isso porque, quando eles atravessam o túnel super largo, abaixo do mar, que é pertíssimo – ai que vontade que BH, SP, RJ tudo fosse tão rápido e pertinho assim...hahahaha... eles cobram 65$ a mais para retornar, ou seja, eles ganham e ainda tudo é rápido. Imagina o turista desacompanhado de um guia local tentando pegar um taxi e ouvindo não na lata? Isso acontece também dentro de Hong Kong, do outro lado, pois tens que identificar o taxi que faz a rota somente em tal área. Pra mim não tinha nada de diferente, todos iguais com aqueles desenhos que eles chamam de letras. Enfim, por mim, a melhor opção ainda é o metro ou ônibus que não tem dessas frescuras e estão por toda parte.

Depois de muitas risadas de nosso tour que perdemos uma tarde inteira nas filas e no frio, mas achei que valeu super a pena, voltamos para o hotel para completar as comilanças nas redondezas.  Sim, porque o estado de engorda começa no café da manhã que é dos deuses e termina no jantar. 

Foi um tour engraçado, o tempo não ajudou muito, mas foi u prazer te ver lá do alto Hong Kong. Espero um dia voltar com tempo para desvendar as suas maravilhas.

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