Depois da chegada em Paris, que era noite, o próximo amanhecer era dia de tour que todos teriam direito. Os lugares visitados eram praticamente os mesmos da noite passada. O diferencial é que era dia nublado ao lugar daquelas luzes que refletiam para todos os lados. Minhas fotos noturnas ficaram péssimas ao ponto de duvidar se era eu mesma quem estava operando aquela maquineta velha, pequena com tudo no automático, onde o trabalho do operante era apenas mirar e apertar o botão. Vai ver era fome, porque na correria para ver a cidade iluminada, pedi um sanduíche no restaurante do hotel e levou mais de 40 minutos para ficar pronto, isso porque não tinha ninguém no restaurante. Não teve outra opção a não ser levar o dito para o quarto, crescer os olhos na vontade de cair de boba naquela pirâmide ao invés de gastar 45.00 euros para passear - de ônibus, pelas ruas da cidade. E o coitado ficou lá para ser comido quase a meia noite, 100% gelado e sem graça.
Paris tem seus encantos noturnos que não saberia decifrar, mas para quem gosta de bater perna a avenida champs elysees é um espetáculo para se caminhar até em altas horas. É a mais charmosa da cidade e nos seus arredores, as lojas mais caras e renomadas do mundo, porém, abriu alas para as baratex H&M e Zara dentre outras. Luis Vitton tem em plena avenida, em um prédio charmoso e lindo uma loja e que faz questão de manter, apesar dos milhões de euros que desembolsa pelo ponto. Ta aí, talvez, um motivo justificado do porquê precisa vender suas peças tão caras.
O tour, como sempre, te deixa em um local distante do hotel sem o direito de pegar uma carona na volta no caso de optar a NÃO fazer o tour opcional da tarde. Esse tour é a visita ao museu do louvre e não me lembro se seguidamente, iriam a Notredame ou se era para o dia seguinte depois de Versailles e depois passeio de barco pelo Rio Sena. Mas nesse primeiro dia, a noite tem opção de ir a um cabaré com jantar incluso. Claro que eu não paguei nenhum desses tours. Já conhecia, exceto o palácio de Versailles que deixei para uma outra oportunidade, talvez, pois fazer a sós é mais emociante, tu entras quando queres, sai quando queres, visitas o que queres e vai embora do local quando bem entender. E quer saber de outra vantagem ainda? sai bem mais barato você comprar o ticket direto no local ou então já se programar e comprar antes pelo site ou ir direto nos pontos de venda.
Para visitar a igreja de Notredame não se paga, é só chegar e entrar. Paga-se 6.00 ou 5.00 (esqueci) para quem for subir a torre. Passeio de barco geralmente é 13.00 euros, mas eu peguei uma promo por 9.00. O ticket para ir a Versailles custa 36.00 euros salvo engano e você pega o RER (na la defense, pra quem ficar longe tipo cidade industrial, tem na la sorbonne etc etc, basta observar na estação de metrô o simbolo RER ou chegar a uma através do metrô).
Quem tem coração mole acaba se ferrando em viagens, quer dizer, a fazer coisas que talvez não era bem o que queria. Como o tour terminou no museu do Louvre, não soube dizer não ao pedido de uma senhora aparentando talvez a minha idade, acompanhada pela mãe que queriam ir à Galeria Lafayete e pediu pra eu ir junto. Tudo bem, eu ia para aqueles lados de lá mesmo. E nos experimentos daqui e dali, tacando o dedão acá e acolá de um jeito duvidoso, atendentes já nervosas, quando vi, estava eu a explicar situações a que não era da minha conta. Gente, o que estava eu fazendo? e o kiko? kkkk Não pára por aí. Virei a fotógrafa, mas com detalhe especial: tinha que obedecer exatamente a posição da câmera, a quantidade de zoom, sem mexer para a imagem sair da forma que ela planejou. Hello? traga o tripé da próxima vez.
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teto da galeria. Só o encanto e arte existentes vale a ida ao local que é completada pelo terraço, onde vais ao último pavimento para ver Paris de cima. A vista é um espetáculo. |
E quando pensei que iria para um café porque chovia, elas quiseram ir embora para o hotel. Hello? era apenas 4 da tarde. Tudo bem, vão vocês e eu fico por aqui, logo aqui na frente tem a estação de metrô, entre, compre o ticket, pegue a linha x e no louvre, troque pela linha y que te deixa na la defense. Depois é só advinhar em qual das direções está o hotel, caminhando a passos lentos talvez por 20 minutos? Não, você vai com a gente, não sei andar de metrô. Ô situação. Vai ser boazinha lá dentro da caverna com você mesma. E claro que teve outra novela ao sair da estação, porque entendeu ela que eu estava indo na direção errada, ali, naquela chuva chata, depois de indagar 3 ou 4 pessoas onde era o hotel Mercure da rua xxxx. E a duas quadras apelou. Vamos pegar um táxi. Como assim VAMOS? vão vocês porque eu vou chegar a pé naquele hotel lá oh, tá vendo? E no outro dia, elas foram em todos os tours opcionais e eu fiquei livre para andar pela cidade do meu jeito.
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último dia de Paris. São 3 noites. E é isso que gosto além de me perder pelas ruelas. Desfrutar o lugar à minha maneira e na velocidade própria. |
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De ficar uma hora tirando foto das esculturas sem ter que ter alguém gritando no meu ouvido que é hora de almoçar |
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fingir que sou uma obra de arte e ficar ali parada...kkkk |
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de conversar sozinha com os cavalos...e assustar os africanos que ficam todos ao seu redor tentando vender chaveiros, lenços e mil e outras porcarias...até que você vira e sem querer diz que se voltar a dar um passo em sua direção chamaria a policia. |
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de ficar parada nas ruas admirando quem anda de bike na maior tranquilidade e eu ali, morrendo de inveja de pedalar e não ter coragem |
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poder ficar horas olhando a fonte e bater a foto como eu quiser e quantas eu pretender |
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assistir, nos arredores do palácio do louvre, as diferentes nações do mundo fazendo suas poses para os registros |
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passar por vários pontos sem ser em linha reta para chegar a Notredame |
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voltar ao hotel na hora que as minhas pernas não mais suportarem a andar e não as de outrem. Ficar admirando a La Defense no meu tempo e de onde eu pretender.. |
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imagem de dentro do ônibus...na travessia do canal....depois de fazer a entrevista pra saber se és qualificada para adentrar o UK, volta-se ao ônibus o qual entra nos combois para rumar ao fundo do mar...é rápido..mas dá uma pressão estranha. |
E depois de todo esse bla, bla, bla, a noite caiu, fui jantar pelas ruelas do outro lado do rio que acho a maior graça e retornei ao hotel morta e descabelada, para no outro dia cedo, aconchegar a poupança no banco do ônibus, porque o destino seguinte era Londres.
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