Europa na ponta do lápis - Lisboa, Portugal

saída do metro baixa-chiado em direção a augusta
Para quem me segue no instagram (já segue? @sosodreams ) percebeu que estou puxando mala pela Europa . E que mala viu? A desvantagem de viajar no outono é que  para nós brasileiros, seria quase igual ou mais rígido que o nosso inverno. Isso significa volume, o qual pede mala grande tornando-se impossível colocar tudo em uma mala de mão
O primeiro lugar que dei a partida foi Lisboa. E sabe do pior? Me apaixonei pela cidade do ora pois pois. O diferencial é a língua que faz você se sentir em casa. A comunicação, sem sombras de dúvida, facilita a vida de qualquer viajante.
Primeiro dia estava frio e chuvoso, mas não me impediu de andar a procura de um metro para ir até a baixa chiado, que estava encantadora. Ah, eles não pronunciam metrô mas métro. kkkk
do tipo...arco do triunfo que separa a rua augusta com a praça do comércio.
praça do comércio - enorme e linda
o bondinho que sobe e desce incansável
Nessa época do ano sempre chove muito e para compensar, minha amiga me presenteou com uma sombrinha e eu vim fazer a estreia em Portugal. E claro, fiz o registro pelas ruas com esse presente útil que estou amando.
Sexta-feira foi o primeiro dia. Fiquei cansada de viajar a noite toda tirando apenas alguns cochilos e morrendo de dor de cabeça que remédio nenhum foi capaz de fazer efeito. Mas não desanimei e ainda bati pernas pelas ruas da baixa e cai de amores pela cidade mesmo estando só. Claro, se tivesse uma companhia para viajar seria mais divertido, mas como diz o ditado, se não tem cachorro caça-se com os gatos e se não tem gatos, vai sozinha.
O jantar foi em dos vários bares dispostos na rua Augusta. A escolha foi certeira porque lá encontrei um garçom brasileiro, filho de índia com alemão, erradicado na Europa desde os seus 12 anos, trazido pelo pai, que foi preso no Brasil por engravidar a sua mãe na tribo em Tocantins. Nasceu trigêmeos idênticos. Eles foram registrados aos 12. O pai, depois de posto em liberdade levou, no total, 17 anos para conseguir permissão de casar com a Índia. Ele, o garçom, não esquece as raízes. Ama o Brasil, fala 3 línguas da tribo e outras mais incluindo árabe, russo etc, chegando ao total de mais de 10 . E ali mesmo pude presenciar ele a falar com colegas de trabalho outros idiomas bem como francês e inglês com os clientes. Sorte dele, orgulho nosso de ver alguém assim, com tanta história de vida e que faz questão de dizer que é brasileiro descende de índio.
Tem turista que pede até o policial para tirar fotos com os demais policiais...e tem gente que registra rapidamente a cena...hahahaha.
Até os próximos capítulos dessa série europeia.
xoxo!

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