Mulheres da minha vida - mãe e irmãs

Nesse dia especial que todos celebraram, lembrei dessa foto antiga e resolvi registrar aqui para eu não esquecer da minha mãe. Nunca fui muito apegada, confesso, mas reconheço o seu valor de mãe protetora e especial que foi e ainda é. Na foto, ainda elegante, mesmo depois de ter toda a fiarada com incontáveis noites mal dormidas. O dia da foto era especial: o casamento da minha irmã Lourdes. A primeira mulher da esquerda, de óculos escuro, uma das irmãs de minha mãe - tia Jerônima. Sempre elegante desde que entendo por gente, um exemplo de mulher. As duas são vizinhas hoje, do tipo que uma não sabe viver sem a outra, são companheiras, irmãs e amigas. 

Meu pai partiu dessa vida e o marido de minha tia também. Os filhos praticamente se encontram todos longe, alguns até vivem por perto, mas elas continuam a sós. Eu mesma ando distante e estou em falta - não a vejo desde de janeiro de 2007. Desde que meu pai faleceu, não sei as razões, mas deixei de ir até a fazenda que tanto amava e ainda amo. No casarão antigo, minha velha infância, as recordações de tal época são sempre de uma casa lotada. Hoje só resta solidão e algumas fotos de pintura a óleo emolduradas nas paredes velhas. Talvez nem isso, não sei. Com minha mania de fotografar lembro quantas fotos lindas haviam por lá jogadas dentro do guardalouças e que adorava brincar. Registros de família e das festas por onde íamos. Bons tempos que não voltam, mas a lembrança é uma viagem que ninguém pode roubar.

Minha mãe talvez nunca veja esse blog ou mesmo este post, salvo se alguém a mostrar, o que é difícil. Em todo caso, deixo aqui o meu grande abraço a ti mãe, porque sempre fostes uma super mulher.

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