Na
coragem ou na falta dela, estou iniciando algo que deveria ter finalizado, a muito, desde o dia que cheguei no nordeste: desfazer as malas. De duas, abri uma
e tirei de dentro da menor, esse necessarie que uso como clutch. Pra
economizar espaço coloquei dentro alguns dos esmaltes que comprei na viagem, e agora descobri um dos meus excessos de bagagem – aff, como pesa!
Eu
não imaginava que fossem tantos. Olhando as cores cheguei à conclusão que não gostei
tanto. Isso é resultado do comprar por impulso, do comprar sem pensar na utilidade
e finalidade que o produto terá, é o resultado do chamado ON SALE.
Com tantas opções a cor preferida e sempre escolhida pelo marido é o vermelho.
O impulso pelas compras de muita gente (hello? não estou sozinha nessa não) acontece com as roupas e sapatos que estão mofando dentro das malas, nas
gavetas daquela cômoda esquecida, no fundo do closet, na sacola jogada em um
canto que você sequer teve o cuidado de lembrar qual foi a compra daquele dia,
mas saiu feliz do shopping segurando uma sacola como se fosse o maior tesouro, só pelo ato de ter comprado algo.
Se
juntasse toda a grana gasta pelo não usável ou desnecessário, daria para
comprar uma viagem pra Portugal e desbravar o país com uma esticada nas
ilhas dos Açores, ver a beleza das caldeiras e as lindas montanhas, e tudo isso comendo
e bebendo no que tem de melhor.
Daria
ainda pra voar para NYC ou até Veneza para descobrir os encantos dos canais e suas pontes.
Mas
o consumismo que fala mais alto deixou de lado os encantos do mundo pra
depositar tudo em um armário, só pra chamar de meu.
A
esperança nunca morre ou é sempre a última a morrer, por isso carrego ela
comigo.
**fotos retiradas da internet...surfar na net é uma boa maneira de sonhar sem
gastar.
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